Ativista é condenado a três anos por violar leis de protesto

Dadin foi detido duas vezes em 2013 por protestar contra “lei antigay”.

Dadin foi detido duas vezes em 2013 por protestar contra “lei antigay”.

Kommersant
Detido outras duas vezes no passado, moscovita chegou à audiência com fitas pró-Kiev presas à roupa. Trata-se da terceira pessoa a ser condenada por ‘repetidas violações’ das leis de protesto desde que ato se tornou uma ofensa criminal em 2014.

O moscovita Ildar Dadin foi condenado a três anos de prisão por “repetidamente” desrespeitar as leis de protesto em vigor no país, informou o portal MediaZona. O Ministério Público havia sugerido uma sentença de dois anos.

A leitura da sentença foi seguida por bate-boca entre os funcionários do tribunal e ativistas presentes na audiência.

Dadin apresentou-se à sessão com dois pacotes contendo pertences pessoais, além de fitas azuis e amarelas presa a sua roupa – uma alusão a sua participação frequente em manifestações antiguerra e pró-ucranianas.

O ativista quase pegou 10 anos de prisão em 2013, depois de supostamente golpear um policial que o havia detido junto com outros ativistas que andavam ao longo da rua Arbat, no centro de Moscou, com uma faixa contendo os dizeres: “Hitler também perseguiu os gays primeiro. Diga não ao fascismo na Rússia”.

Em julho do mesmo ano, Dadin foi novamente detido por protestar contra a chamada “lei antigay” em frente à Biblioteca Infantil Central, na capital russa.

O moscovita é a terceira pessoa a ser condenada por “repetidas violações das leis que regulam a organização e realização de encontros, comícios, manifestações, marchas e piquetes”, desde que ato se tornou uma ofensa criminal em julho de 2014.

Publicado originalmente pelo The Moscow Times

 

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