Brics colocam em operação fundo de reservas de US$ 100 bi

Acordo sobre a criação de novo instrumento financeiro entrou em vigor em 30 de julho

Acordo sobre a criação de novo instrumento financeiro entrou em vigor em 30 de julho

Shutterstock/Legion Media
Instrumento financeiro visa a socorrer países-membros em crise e garantir estabilidade financeira no Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul).

As reuniões realizadas pelo Conselho de Governadores do Banco do Brics e pelo Comitê Permanente em Ancara, capital da Turquia, à margem da reunião de ministros do G20, marcaram o início das operações do pool de reservas cambiais do Brics.

“As primeiras sessões dos órgãos diretivos marcam o início do funcionamento em grande escala do pool de reservas cambiais do Brics como um instituto internacional que visa à consolidação e ao reforço da cooperação [entre os estados-membros do grupo]”, divulgou a assessoria de imprensa do Banco Central da Rússia.

O acordo sobre a criação do instrumento financeiro entrou em vigor no dia 30 de julho. O objetivo é que o capital funcione como um recurso de salvação para situações de emergência nos países-membros e manutenção da estabilidade financeira do grupo.

As reservas totais reunidas por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul somam US$ 100 bilhões.

Brasil, Índia e Rússia aplicaram cada um US$ 18 bilhões e, por isso, têm acesso semelhante aos recursos do fundo. A China, que entrou com US$ 41 bilhões, só poderá recorrer à metade, e a África do Sul, que colocou US$ 5 bilhões, poderá pegar mais que o dobro emprestado em caso de crise.

Cada país-membro do Brics poderá resgatar livremente 30% dos recursos a que tem direito. Se o valor de empréstimo superar essa margem, será necessário antes fazer um acordo de assistência com o Fundo Monetário Internacional (FMI).

Com material da agência de notícias Tass

 

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