Kremlin comenta pedido de Obama para libertação de piloto ucraniana

Piloto é acusada de assassinar jornalistas da companhia de TV e rádio estatal russa

Piloto é acusada de assassinar jornalistas da companhia de TV e rádio estatal russa

Reuters
Em conversa telefônica com líder dos EUA, Pútin qualificou pedido como interferência.

Em ligação telefônica com seu homólogo norte-americano, o presidente russo qualificou como "interferência" e  "impossível de ser realizado" o pedido de Barack Obama para que Moscou liberte a piloto ucraniana Nadejda Sávtchenko, acusada de assassinar jornalistas da TV estatal russa cobrindo os eventos em Donbass.

O porta-voz de Pútin, Dmítri Peskov, comentou nesta quinta-feira (17), o telefonema, que ocorreu na segunda.

"O Presidente Pútin explicou esse assunto diversas vezes, inclusive aos nossos colegas estrangeiros, que se trata de um processo jurídico e qualquer interferência de fora é inadmissível e impossível [de ser acatada]", disse Peskov à agência de notícias Tass.

"Por enquanto, é impossível dar qualquer parecer ou qualquer coisa antes do final do processo jurídico e do pronunciamento da sentença", completou.

O porta-voz da embaixada dos EUA em Moscou, Will Steven, disse que Obama acredita na libertação da piloto "em conformidade com a situação dos acordos de Minsk sobre a necessidade de libertar todas as pessoas presas ilegalmente".

Quando do telefonema, Pútin também teria informado Obama sobre a retirada das tropas russas da Síria.

Com material do jornal econômico RBC.

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