Contra imposto, caminhoneiros russos bloqueiam estradas

Evguêni Kurskov/TASS
Taxas propostas pelo governo russo vão tornar produtos transportados de 5% a 10% mais caros. Já no Brasil, greve dos caminhoneiros começou a perder força após aumento de multas na quarta-feira (11).

Caminhoneiros russos montaram bloqueios nas estradas de todo o país, pedindo o cancelamento de um novo imposto sobre os veículos de 12 toneladas que circulam pelas rodovias federais.

Mais de 300 caminhões da categoria pararam o tráfego na rodovia federal R-245, em Novosibirsk, na Sibéria. Protestos semelhantes ocorrem também perto de outras cidades grandes do país, como São Petersburgo, Iekaterinburgo e Irkutsk.

Cento e cinquenta motoristas participam ainda de um bloqueio na rodovia Moscou-Crimeia em Belgorod, uma região na fronteira com a Ucrânia.

“Os planos do governo de cobrar um novo imposto sobre caminhões de 12 toneladas revoltou a categoria, mas também produtores e proprietários das mercadorias que utilizam os serviços de transporte”, disse o presidente da Associação Siberiana de Transportadoras, Viatcheslav Trunaiev, à agência Tass.

Segundo dados da associação, o imposto elevaria o custo dos produtos transportados em uma faixa de 5% a 10%.  As transportadoras exigem a redução das taxas e que o sistema seja testado em uma única região durante seis meses antes de ser introduzido em todo o país.

Na segunda-feira passada (9), caminhoneiros brasileiros também iniciaram uma greve, após não terem suas reivindicações atendidas pelo governo federal. O protesto foi aderido em pelos menos 14 Estados no primeiro dia e 9 no segundo.

O aumento de multas e sanções a motoristas que obstruem deliberadamente as rodovias e estradas do país, publicado no “Diário Oficial da União” na quarta (11), fez com quem o movimento perdesse força ao longo do dia.

Com material do jornal The Moscow Times

 

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