Além dos seis mortos, 30 pessoas ficaram feridas no atentado em Volgogrado Foto: RIA Nóvosti
Segundo o porta-voz do comitê, Vladímir Márkin, a suspeita de atuar como mulher-bomba, previamente identificada como Naida Asialova, 30 anos, provocou a explosão depois de descer de um ônibus que viajava de Makhatchkalá, na república do Daguestão, para Moscou.
“Tendo um bilhete para Moscou, Assiálova viajava em um ônibus intermunicipal que passava por Volgogrado. Sua mão esquerda estava enfaixada, e ela se segurava com a direita”, disse Márkin, acrescentando que a mulher desceu do ônibus nos arredores da cidade. “Por razões desconhecidas, ela desceu do ônibus uma hora antes da explosão.”
Os investigadores estimam que a bomba continha entre 500 e 600 gramas de TNT. Também havia sido preenchida com pedaços de metal, que provocaram vários ferimentos nos passageiros.
A imprensa russa noticiou que Assiálova vinha se relacionando com um homem procurado pelas autoridades por suas ligações com militantes islâmicos.
Consequências
Nesta segunda-feira (21), às 14h05 (horário de Moscou), um ônibus com 40 passageiros explodiu em Volgogrado, no sul Rússia. A maioria delas são estudantes da Universidade Estatal da região.
Além dos seis mortos, 30 pessoas ficaram feridas, sendo 8 em estado grave. O Ministério de Emergências se prontificou a transferir as vítimas do ataque para os hospitais de Moscou.
Foto: RIA Nóvosti
As aulas universitárias terminam no início da tarde, o que explica um grande número de passageiros dentro do veículo. “Por sorte não entrei neste ônibus. A fila que tive que enfrentar para entregar um livro na biblioteca me salvou. Atrasei apenas alguns segundos, e o ônibus já partiu, me deixando muito irritado”, conta o estudante Anton Serdiukov.
A explosão também deixou uma cratera na única via que liga o bairro de Krasnoarmeisk e o centro da cidade.
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