Quase metade dos russos temem 3ª Guerra acerca da Síria

Mais de um terço dos russos anseiam por resolução pacífica para Síria

Mais de um terço dos russos anseiam por resolução pacífica para Síria

Aleskêi Malgakov/RIA Nôvosti
Deterioração das relações com Ocidente aumentariam risco de conflito, segundo entrevistados pelo Centro Levada. Apesar de receio, metade dos russos também acreditam que país deve continuar sua campanha para livrar Síria dos terroristas.

Quase metade dos russos (48%) temem que a ruptura das relações entre a Rússia e o Ocidente em torno da Síria possa levar à Terceira Guerra Mundial, de acordo com uma pesquisa do Centro Levada.

Trinta e um por cento dos entrevistados não demonstraram particular preocupação com o fato, enquanto 11% negaram temores de deterioração da situação atual.

Também segundo o estudo, 39% concordam que Rússia e Ocidente não serão capazes de chegar a um consenso na busca de uma solução na Síria, embora 35% esperam que haja uma resolução pacífica para o conflito.

O movimento das Forças Aeroespaciais russas na Síria é visto como positivo por mais de metade dos entrevistados (52%), contra 26% que sustentam uma opinião contrária.

Além disso, 49% dos respondentes disseram que a Rússia deve continuar a intervir no país, apesar de 32% acreditar que a iniciativa azedou as relações Moscou-Ocidente.

Ainda de acordo com o levantamento, apenas 18% dos russos dizem acompanhar ativamente a situação na Síria. Dois terços (64%) alegam saber um pouco sobre o que está ocorrendo, enquanto 17% não sabem nada sobre os acontecimentos recentes.

A pesquisa do Centro Levada foi realizada entre os dias 21 e 24 de outubro, com a participação de 1.600 pessoas das 48 regiões da Rússia.

Representantes das pastas de Relações Exteriores da Rússia, do Irã e da Síria realizaram na sexta-feira (28) uma nova rodada de conversações sobre o conflito. Todos os participantes acusaram os Estados Unidos de contribuir para a violência no país ao não distinguir membros da oposição moderada dos terroristas.

Segundo diplomatas da chancelaria russa, a expectativa é lançar, em breve, mais uma ofensiva contra grupos radicais na cidade de Aleppo.

Com o jornal Kommersant

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