EI enfrenta deserção em massa na Síria, anuncia Defesa

Bombardeiros Su-34 atacaram posições do EI em Latakia

Bombardeiros Su-34 atacaram posições do EI em Latakia

TASS
Cerca de 600 bases do grupo terrorista foram atingidas nos últimos quatro dias. Número de desertores pode ser ainda maior devido a ataques a Salma, afirmam militares russos.

Cerca de 30 homens deixaram as fileiras do grupo Estado Islâmico (EI) na Síria, após aviação russa realizar 157 missões a 579 alvos de infraestruturas terroristas nas províncias de Aleppo, Deir ez-Zor, Homs, Hama, Latakia e Raqqa, nos últimos quatro dias.

“No povoado de Kabaklia, localizado na província de Latakia, bombardeiros Su-34 atacaram posições do EI em elevada altitude”, anunciou o porta-voz do Ministério da Defesa, o major-general Igor Konachenkov.

“Como resultado direto do ataque foram destruídos quatro veículos utilitários com metralhadoras pesadas, e cerca de 20 homens foram mortos”, completou Konachenkov. A iniciativa teria, então, estimulado a deserção de 30 combatentes do Estado Islâmico no domingo passado (17).

Ainda segundo informações dos militares russos, depois de as tropas sírias terem libertado a cidade de Salma, com o apoio das Forças Aeroespaciais russas, teriam sido detectados novos casos de deserção em massa e a recusa de unidades inteiras em prosseguir nos combates.

As operações do Exército sírio em Salma, na província síria de Latakia, tiveram início no último dia 12 de janeiro.

Segundo o chefe de operações do Estado-Maior, o tenente-general Serguêi Rudskoi, um destacamento da oposição conhecido como “Falcões do Deserto” ajudou na libertação da região, considerada um dos “principais bastiões do Estado Islâmico”. 

Confira abaixo vídeos das operações:


Su-24 decola do aeródromo de Hmeymim e sobrevoa alvos terroristas


Aviação russa ataca depósitos de armazenamento de petróleo do EI


Destruição de blindados por aeronaves das Forças Aeroespaciais russas


Bases de apoio do EI são atingidas por aviões russos na província de Idlib

Publicado originalmente pela Rossiyskaya Gazeta

 

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