Vídeos com orgias em Moscou seriam usados para chantagear Trump, diz relatório
APO Kremlin não possui materiais comprometedores sobre o presidente eleito dos EUA, Donald Trump, nem sobre sua ex-adversária na corrida eleitoral, Hillary Clinton, informou o porta-voz da presidência russa, Dmítri Peskov, nesta quarta-feira (11).
“Essa é uma informação falsa, fabricada e sem sentido. O Kremlin não se envolve em reunir materiais comprometedores”, disse Peskov.
A declaração do porta-voz vem na esteira de um documento secreto divulgado pela imprensa americana na terça-feira (10), segundo o qual os serviços de inteligência russa teriam apoiado e ajudado o republicano durante vários anos.
Ainda segundo o material, o Kremlin teria reunido informações pessoais e financeiras que comprometeriam o futuro presidente dos EUA.
“Isso é ficção policial”, disse Peskov, acrescentando que a publicação “é uma tentativa óbvia de prejudicar nossas relações bilaterais”.
“A continuidade dessa postura histérica tem por objetivo deixar as relações russo-americanas no curso da degradação e não permitir que ninguém simplesmente pense sobre o quanto isso corresponde aos interesses de ambos os países e quanto isso corresponde aos interesses da Comunidade global”, acrescentou o russo.
Em sua página no Twitter, o presidente eleito dos Estados Unidos chamou o assunto de “notícias falsas –total caça às bruxas política”.
Orgias e chantagem
De acordo com informações veiculadas pelo canal CNN, chefes de inteligência norte-americanos informaram a Trump, na última sexta-feira (6), sobre a evidência de que agentes russos tinham informações pessoais e financeiras comprometedores sobre ele.
As alegações, provenientes de memorandos compilados por um ex-agente de inteligência britânico, foram apresentadas em um anexo de duas páginas ao relatório anterior sobre a suposta interferência da Rússia nas eleições presidenciais dos EUA.
Entre as denúncias apresentadas, o relatório sugere que os russos teriam vídeos de Trump em orgias com prostitutas em hotéis em Moscou, além de provas de que o presidente eleito tenha recebido informações coletadas pelo Kremlin sobre o Partido Democrata, incluindo Hillary Clinton, e outros rivais políticos.
Uma cópia do documento foi também publicada pelo site de notícias on-line BuzzFeed, alegando que as informações não haviam sido verificadas.
Com as agências de notícias
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