Brics terão site próprio

Site foi defendido por Dilma como ferramenta para divulgar condições para investidores nos países do grupo. Foto: BRICS2015

Site foi defendido por Dilma como ferramenta para divulgar condições para investidores nos países do grupo. Foto: BRICS2015

Grupo também assinou memorando de cultura para promover coproduções audiovisuais, proteção e restauração de patrimônio e intercâmbios na cúpula de Ufá, na Rússia central, na quinta-feira (9).

A Cúpula do Brics (Brasil, Rússia, Índia, China, África do Sul) terminou em Ufá, na Rússia central, na quinta-feira (9) com a assinatura de um memorando para a criação de um site conjunto dos países do grupo e um acordo entre os governos dos países-membros sobre cooperação na área de cultura, segundo documento divulgado com os resultados finais do encontro.

"As Partes criarão um sítio 'web' conjunto para cobrir as atividades do BRICS. O sítio 'web' será um recurso 'online' gratuito e público", lê-se no memorando.

Ainda de acordo com o documento, os principais objetivos do site serão "disseminar informações sobre atividades relacionadas ao Brics", "fornecer informações sobre a participação de Estados Membros do Brics e sobre eventos que organizam no âmbito do Brics", disseminar informações sobre as atividades de empresas e organizações não governamentais com vistas a promover os objetivos do Brics, publicações da imprensa sobre atividades do Brics, e sobre a história do Brics  e decisões adotadas.

Será criado ainda um conselho especial para gerenciar o site.

A criação do site foi defendida pela presidente brasileira Dilma Roussef durante encontro dos líderes do Brics com membros do conselho empresarial.

"Queremos também criar um portal de negócios unificado dos países do Bris que poderia intensificar a troca de informações, inclusive sobre as condições para investimentos", disse então Dilma.

Acordo cultural

Durante a cúpula também foi assinado entre os países-membros do grupo um ato no âmbito da cultura.

"Em conformidade com este Acordo, legislação e política dos seus Estados, as Partes contribuirão para o desenvolvimento da cooperação e do intercâmbio cultural, inclusive a música, dança e coreografia, teatro, circo, arquivos, atividade editorial, bibliotecas e museus, patrimônio cultural, artes finas, decorativas e aplicadas, obras audiovisuais, assim como em outras áreas de atividade artística previstas neste Acordo", lê-se no documento.

Entre as ações planejadas pelos membros para promover a integração cultural entre os países, segundo o acordo, prevê-se a cooperação na qualificação de especialistas de "determinadas áreas da cultura e artes", com intercâmbios para pesquisadores e estudantes, maior troca de informações e encorajamento, por parte dos países, para que seus representantes tomem parte em tais atividades.

O documento também trata da cooperação na prevenção da pirataria e de infrações de propriedade intelectual entre os países, além de proteção e restauração de patrimônio cultural, coproduções e exibições audiovisuais etc.

 

Com material da agência de notícias Ria Nôvosti e da assessoria do Ministério das Relações Exteriores do Brasil.

 

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