Com uma pequena ajuda dos brasucas

O argentino Leandro Kussolino e o russo Ivan Chishkala disputam a bola durante a final, que resultou em vitória para a Argentina.

O argentino Leandro Kussolino e o russo Ivan Chishkala disputam a bola durante a final, que resultou em vitória para a Argentina.

Mikhail Shapayev / RIA Novosti
Seleção russa de futsal, que conta com nada menos que cinco brasileiros, leva prata no Mundial.

A seleção russa de futsal chegou ao seu ápice e alcançou, no último sábado (1), o segundo lugar no Campeonato Mundial de Futsal, na Colômbia. Até então, o degrau mais alto alcançado pela seleção no pódio da competição tinha sido o terceiro lugar.

Neste ano, a Rússia também não era um favorito no campeonato. Poucos apostavam no país às vésperas das quartas de final contra a Espanha, mas o adversário foi massacrado em um 6x2.

Já na semifinal, o time de Serguêi Skorovitch venceu o Irã por 4x3, e no encontro final contra a seleção argentina, os russos perderam por 4x5.

Cinco brasileiros e outra mentalidade

Evento inédito, a prata se seguiu a uma série de vitórias russas na Europa, onde a equipe já venceu o ouro, cinco pratas e dois bronzes em campeonatos.

O atacante Eder Lima, uma das estrelas brasileiras do time russo. Foto: Mikhail Pochuyev / TASSO atacante Eder Lima, uma das estrelas brasileiras do time russo. Foto: Mikhail Pochuyev / TASS

A melhora da equipe foi automaticamente vinculada à participação brasileira. O time conta com quatro jogadores do Brasil naturalizados russos: Gustavo, Eder Lima, Robinho e Rômulo.

O jogador Arkádi Béli, porém, acredita que foi a mudança no elenco dos russos que teve papel fundamental na vitória, e não a participação brasileira, exclusivamente.

O meia Romulo distribui autógrafos durante cerimônia de boas-vindas em aeroporto russo após a prata. Foto: Mikhail Pochuyev / TASSO meia Romulo distribui autógrafos durante cerimônia de boas-vindas em aeroporto russo após a prata. Foto: Mikhail Pochuyev / TASS

"Todos nossos jovens jogadores do time conseguiram se revelar nos momentos mais extremos, e nesse torneio a quantidade de jogadores que influenciaram no resultado se tornou bem maior. Agora, o time tem de oito a dez pessoas assim", diz Béli.

"Claro que os brasileiros contribuíram muito para o time. Mas, antes, havia o sentimento de que tudo dependia deles. Agora, essa psicologia mudou", completa. 

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