Comitê Olímpico descarta suspensão de atletismo russo da Rio-2016

Federação russa passa por reformulação na tentativa de liberar atletas ‘limpos’

Federação russa passa por reformulação na tentativa de liberar atletas ‘limpos’

Getty Images
Polêmica surgiu após série de casos de doping envolvendo atletas russos. Apesar de apoio do COI, federação mundial de atletismo mantém proibição até segunda ordem.

O Comitê Olímpico Internacional (COI) exclui a possibilidade das equipes esportivas de atletismo da Rússia deixarem de participar dos Jogos Olímpicos de 2016, no Rio de Janeiro, segundo o presidente do Comitê Olímpico Russo (COR), Aleksandr Jukov.

“Nós compartilhamos a posição do [presidente do COI] Thomas Bach de que todos os atletas ‘limpos’ devem participar dos Jogos”, disse o presidente do COR à agência Tass, nesta quarta-feira (23).

Também membro do COI, Jukov destacou ainda que o Comitê Olímpico Russo irá proteger os direitos dos atletas nacionais suspeitos de doping.

“Esta é a nossa principal missão”, disse. “Nosso outro objetivo é garantir a participação dos nossos atletas limpos [nas Olimpíadas de 2016].”

Depois que uma série escândalos de doping envolvendo a Rússia vieram à tona, no ano passado, a Iaaf (Associação Internacional das Federações de Atletismo) suspendeu a participação do país em torneios internacionais.

Também foram apresentados seis critérios que a Araf (Federação Russa de Atletismo) deverá implementar para retomar a sua adesão junto à Iaaf.

Apesar da declaração recente, os comentaristas esportivos acreditam ser possível que a seleção de atletismo russa permaneça fora do campeonato esportivo no Brasil, considerando as descobertas feitas pela comissão independente da Wada (Agência Mundial Antidoping, na sigla em inglês).

Há apenas duas semanas, diversos esportistas russas se viram no alvo de uma nova onda de escândalos relacionados ao uso de meldonium, substância proibida pela Wada desde 1º de janeiro de 2016.

A Olimpíada do Rio de Janeiro será realizada entre os dias 5 e 21 de agosto.

Texto originalmente publicado pela agência Tass

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