Banco Mundial melhora previsão de crescimento da economia

Segundo estudo, política orçamental russa é mais eficaz que a dos EUA e do Brasil.

Segundo estudo, política orçamental russa é mais eficaz que a dos EUA e do Brasil.

Alamy/Legion-Media
Produto Interno Bruto da Rússia deve cair apenas 0,6%, apesar de previsão de 1,2% feita em junho.

Em 9 de novembro, o Banco Mundial apresentou relatório sobre a economia russa, que mostra que o PIB do país cairá 0,6%, em 2016; crescerá 1,5%, em 2017; e continuará ascendendo, subindo 1,7% em 2018.

Assim, a economia russa superará o pico da crise no segundo semestre de 2016 e começará a se recuperar, apesar de previsão anterior, feita em junho de 2016, segundo a qual essa cairia 1,2% em 2016.

A nova previsão do BM condiz com as últimas avaliações do Ministério do Desenvolvimento Econômico da Rússia, que acredita que o declínio do PIB russo em 2016 será de 0,5% a 0,7% do PIB.

A queda do PIB russo desacelerou consideravelmente devido à recuperação do crescimento no setor de bens e serviços não transacionáveis, que incluem construção, transportes e comunicações.

Outro fator que levaria à melhoria da economia nacional são as condições mais favoráveis para o comércio exterior, que estimulam a demanda doméstica mesmo com uma demanda externa baixa.

Os cálculos do BM também são baseados em previsões de um preço médio do barril de petróleo de cerca de US$ 43,3 em 2016; US$ 55,2 em 2017; e US$ 59,9 em 2018.

Os analistas afirmam que, no segundo semestre de 2017, o volume de produção de petróleo será inferior ao nível de consumo. Assim, as reservas diminuirão.

O relatório também indica que os gastos estatais desempenharam um papel significativo na redução da pobreza e no aumento da renda dos cidadãos menos abastados da Rússia.

Segundo os autores do estudo, a política orçamental russa é mais eficaz que as dos EUA, Brasil, Chile, Colômbia e Turquia.

"Muitos países da União Europeia têm o mesmo orçamento, mas conseguem êxitos mais visíveis na redução da desigualdade. Assim, a Rússia tem mais recursos para resolver esse problema", diz o economista-chefe do departamento da Rússia do Banco Mundial.

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