Pelo segundo ano, Rússia lidera entre Brics em ranking global de negócios

Facilidade para registrar propriedade garantiu 9º lugar da Rússia na categoria

Facilidade para registrar propriedade garantiu 9º lugar da Rússia na categoria

Reuters
Enquanto país subiu 11 degraus, Brasil caiu 2 e figura em 123º na lista. Expectativa de Moscou é garantir posição entre os 20 primeiros no ranking de 2018.

A Rússia subiu para 40ª posição no recente ranking internacional Doing Business, do Banco Mundial (BM), que classifica a facilidade de fazer negócios em 190 países. O país, que subiu 11 degraus desde 2016, é líder entre os demais membros do Brics (Brasil, Índia, China e África do Sul).

“Pelo segundo ano consecutivo, a Rússia ficou à frente dos outros Brics no ranking. No entanto, ainda há muito a melhorar. A Rússia continua nas posições mais baixas nos setores de construção e comércio internacional”, disse o vice-ministro do Desenvolvimento Econômico russo, Stanislav Voskresenski, à agência Tass.

A diferença da Rússia em relação aos membros do grupo foi também significativa – enquanto o país ocupa o 40º na lista, a África do Sul ficou em 74º, a China em 78º, o Brasil em 123º (contra 121º no ano passado), e a Índia, na lanterna, em 130º.

Segundo os autores do estudo, o progresso russo no ranking se deve, sobretudo, ao fator “registro de empresas”, no qual o país subiu 11 pontos em relação ao ano passado.

Além deste, o estudo avalia outros 10 indicadores na avaliação: obtenção de alvará de construção, instalação de rede de energia elétrica, registro de propriedade, obtenção de empréstimos, proteção de investidores minoritários, impostos, comércio internacional, execução dos contratos e resolução de insolvência.

O ranking global é liderado por Nova Zelândia, Cingapura (que perdeu a 1º posição este ano) e Dinamarca. Entre os 10 países com melhor ambiente de negócios figuram ainda Hong Kong, Coreia do Sul, Noruega, Reino Unido, EUA, Suécia e Macedônia.

Top 20 até 2018

De todos os 11 critérios avaliados, a Rússia obteve posição mais alta (9ª) no “registro de propriedade”. Este indicador é calculado tendo em conta o tempo, custo e número de procedimentos necessários para registrar uma propriedade no país.

Assim como nos anos anteriores, a posição mais fraca (138º) ficou com “comércio internacional”, índice que se baseia no tempo e custo dos procedimentos aduaneiros.

“É uma grande conquista. Em 2012, o presidente russo pediu ao governo para melhorar o clima de investimento no país. Não era uma tarefa nova, mas parecia nova porque tivemos que trabalhar com o Banco Mundial, além de proteger e melhorar as instituições que fazem negócios no nosso país”, disse um do Serviço de Impostos Federal da Rússia à agência TASS.

Depois de a Rússia amargar a 124ª na classificação global em 2012, o presidente Vladímir Pútin emitiu um decreto no qual estabeleceu como meta para o país chegar à 20ª posição no ranking do BM até 2018.

Com a agência de notícias Tass

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