Chile quer criar zona de livre comércio com União Eurasiática

Governo chileno prevê aumento de importações de tecnologia para agricultura

Governo chileno prevê aumento de importações de tecnologia para agricultura

ShutterStock/Legion-Media
País latino-americano já exporta 10 vezes mais do que importa do bloco. Embora decisão dependa do bloco, exportadores russos demonstram apoio à iniciativa.

Os Estados-membros da União Econômica Eurasiática (UEE) e o Chile estão avaliando a possibilidade de criar uma zona de livre comércio. O bloco é composto por Armênia, Bielorrússia, Cazaquistão, Quirguistão e Rússia.

Segundo a representante russa para integração e macroeconomia da Comissão Econômica da Eurásia (CEE) Tatiana Valovaia, os países envolvidos no projeto estão atualmente calculando todos os efeitos econômicos da iniciativa.

“Antes de criar uma zona de comércio livre é necessário estimar as consequências econômicas dessa medida. Atualmente, os lados ainda não estão prontos para aceitar as possíveis consequências. Isso exigirá grandes esforços, sobretudo para reparar o desiquilíbrio econômico e comercial”, disse Valovaia na segunda-feira (26).

Os representantes da UEE encarregados de acordos de livre comércio se reuniram, no início desta semana, com uma delegação do governo chileno para discutir as melhores práticas e possiblidades de intercâmbio.

“Isso nos ajudará a definir se vamos realmente avançar nessa direção”, acrescentou Valovaia.

A dinâmica de comércio bilateral, embora seja positiva, ainda apresenta desiquilíbrio. Atualmente, o Chile exporta quase 10 vezes mais do que o país importa de Estados-membros da UEE.

A criação de uma zona de livre comércio foi levantada pelo lado chileno há muito tempo, segundo Valovaia, e os exportadores russos já demonstraram interesse.

“Mas essa é uma decisão muito séria, que é sempre tomada por todos os cinco membros, e que exige estudo aprofundado do cenário”, completou.

A próxima reunião da comissão conjunta será realizada em 2017 no Chile e terá a participação de representantes de empresas dos cincos países do bloco eurasiático.

O governo chileno prevê que, diante do rápido crescimento do setor agrícola no país, haverá um aumento das importações de fertilizantes, tecnologia, e produtos de fabricação de máquinas e veículos oriundos de países da União.

Com a agência de notícias TASS

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