Rússia e Bolívia assinam contratos para centro de pesquisa nuclear

Estatal russa possui sede latino-americana no Rio

Estatal russa possui sede latino-americana no Rio

Donat Sorokin/TASS
Tecnologias desenvolvidas no país latino-americano serão usadas nas áreas de pesquisa, medicina, geologia e agricultura. Estatal russa recebeu recentemente pedido do Brasil para discutir construção de usina nuclear no país.

A Rosatom, corporação nuclear estatal da Rússia, e a Agência de Energia Atômica da Bolívia (ABEN) assinaram os primeiros contratos comerciais para a construção de um centro de pesquisa e tecnologias nucleares no país-latino americano. Os valores não foram revelados em nota divulgada pela Rosatom nesta quinta-feira (4).

A ABEN assinou dois contratos com subsidiárias da estatal russa – Atomstroieksport, para estudos preliminares de engenharia visando a construção do centro, e com Rusatom Service, para avaliar o estado da infraestrutura nuclear nacional da Bolívia.

Os governos dos países assinaram, em março passado, um acordo intergovernamental para cooperação no uso pacífico da energia nuclear e na construção de um centro de pesquisa e tecnologia nuclear na cidade de El Alto, que fica a uma altitude de 4.100 metros acima do nível do mar.

O projeto ajudará a Bolívia a desenvolver tecnologias nucleares usadas nas áreas de pesquisa, medicina, geologia e agricultura. Os US$ 300 milhões estimados para sua realização serão financiados pelo governo local.

Em junho, a Rosatom informou que havia recebido pedido do Brasil para iniciar a discussão sobre a construção de uma usina de energia nuclear no país. “Recebemos um pedido de uma empresa brasileira, que nos convida a iniciar consultas sobre este projeto, ir inspecionar o local que podem oferecer para a construção de uma usina de energia nuclear”, disse então o vice-presidente da empresa russa, Kirill Komarov.

Publicado originalmente pela agência Tass

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