Produtos de limpeza estrangeiros são retirados de prateleiras russas

"Isso não significa, nem significará, uma proibição da importação", afirmou a chefe da Rospotrebnadzor

"Isso não significa, nem significará, uma proibição da importação", afirmou a chefe da Rospotrebnadzor

Aleksandr Kriajev/RIA Nóvosti
Henkel, Procter&Gamble e Colgate-Palmolive foram vetadas após testes químicos, mas agência de proteção do consumidor nega embargo

Produtos de limpeza das marcas Henkel, Procter & Gamble e Colgate-Palmolive foram retirados das prateleiras de grandes redes de varejo, como a Metro Cash & Carry e o Auchan, após serem alvos de queixas de consumidores na agência federal russa de defesa dos direitos do consumidor, a Rospotrebnadzor.

De acordo com a agência, testes com os produtos de limpeza revelaram que eles não cumpriam os requisitos mínimos de segurança tóxico-sanitários e químicos.

Entre os produtos reprovados no teste estão o amaciante de roupas Vernel, o sabão em pó Persil Expert Sensitive e o sabão para roupas de criança Pemos, da Henkel.

Também constam da lista o detergente Fairy Platinum, produzido pela Procter & Gamble na República Tcheca, o sabonete líquido Palmolive Natural, pela Colgate-Palmolive na Turquia, o produto alemão para limpeza de pisos Emsal, da Werner & Mertz GmbH, o limpador de pisos UniCUM, o Luxus Profissional (pela ESP-Contract GmBH na unidade federativa de Moscou), o produto de limpeza antibacteriano Formula 409 (pela The Clorox Company nos EUA), entre outros.

Sem embargo

O Rospotrebnadzor declarou que os consumidores não ficarão sem produtos de limpeza de marcas estrangeiras e que a retirada dos produtos mencionados das prateleiras não significará a proibição da importação desses.

"Isso não significa, nem significará, uma proibição da importação", afirmou a chefe da agência, Anna Popova, ao canal "Rossia 24".

Os detergentes e produtos de limpeza estrangeiros ocupam quase 75% do mercado russo. Segundo a agência de pesquisas Euromonitor, em 2014 a Procter & Gamble detinha 37,1% do mercado local, seguida pela Henkel, com 20,9%. 

Com material dos jornais econômicos RBKe Kommersant.

 

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