Exportação de armamento aumenta 8,4% em 5 anos

Infográfico: Kirill Polukhin

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EUA, Rússia, China, França e Alemanha lideram o ranking de exportadores.

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Nos últimos cinco anos, a exportação de armamentos convencionais aumentou 8,4%, segundo relatório divulgado pelo Instituto Internacional de Pesquisa da Paz de Estocolmo no final de fevereiro.

A maior fatia do mercado continua concentrada nas mãos dos Estados Unidos e da Rússia.

Washington e Moscou são responsáveis por mais da metade do volume de negócios de armamentos mundial. Dos equipamentos militares exportados, 33% são comercializados pelos EUA e 23%, pela Rússia.

O terceiro lugar é ocupado pela China, que aumentou sua participação no setor - saltando de 3,8% do volume mundial, em 2012, para 6,2%, em 2016. A França e a Alemanha, que ocupam quarto e quinto lugares, têm 6% e 5,6% do mercado, respectivamente.

Maiores contratos

Segundo o instituto, os EUA vendem armamento para mais de 100 países, enquanto a Rússia tem contratos apenas com 50 países.

Os clientes mais importantes da carteira americana são países do Oriente Médio: Arábia Saudita, Israel, Emirados Árabes Unidos e Turquia, e os produtos mais buscados são helicópteros AH-64E Apache, H-60M Blackhawk, CH-47F Chinook; caç.as F-35, F-18, F-15S e diferentes versões do F-16; tanques M1A1; e mísseis Tow 2A

Os clientes mais importantes da Rússia estão no mercado asiático e do Pacífico. Das exportações militares russas, 70% se destinam a Índia, China, Vietnã e Argélia. Os principais equipamentos de exportação russos são caças de múltiplas funções Su-30, MiG-29 e Su-35; aviões de treinamento militar Yak-130; helicópteros de combate Ka-52 e Mi-28 e de transporte Mi-17; tanques Т-90; sistemas de mísseis e de artilharia costeira; submarinos do projeto 636; e munições.

A China exporta principalmente para Paquistão, Bangladesh, Birmânia e países do Norte da África, especialmente a Argélia. As principais exportações da China são de corvetas LPC-1 e C-28A; tanques MBT-2000; caças JF-17 Thunder / FC-1; e sistemas de mísseis e de artilharia.

Segundo o relatório, a participação da França continuará a crescer devido a contratos assinados nos últimos cinco anos. Seus principais clientes são Egito, Emirados Árabes e Índia, que compram caças Mirage e Rafale; porta-helicópteros Mistral; e satélites Helios-2.

Segundo os analistas do instituto, apesar do crescimento das exportações em 2016, a Alemanha perdeu, desde 2011, 33% de sua participação do mercado mundial. Seus maiores clientes são, hoje, Argélia, Coreia do Sul e Qatar, que importam veículos blindados TPZ-1 Fuchs; tanques Leopard-2A6; motores diesel; e instalações de artilharia autopropulsadas.

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