Rússia planeja fabricar vacinas contra dengue e zika na Nicarágua

Nova planta produzirá 30 milhões de doses de vacinas antigripe até o fim do ano

Nova planta produzirá 30 milhões de doses de vacinas antigripe até o fim do ano

RIA Nôvosti
País inaugurou nova fábrica na América Latina no sábado passado (22). Expectativa é que tecnologias permitam o desenvolvimento de fórmulas necessárias para a região.

Vacinas para doenças tropicais, como dengue, zika e chikungunya, poderão começar a ser produzidas em uma nova fábrica russa em Manágua, capital e maior cidade da Nicarágua.

“Estamos prontos para abrir novos módulos nesta planta contra doenças que são relevantes para a região – dengue, zika e chikungunya”, disse a ministra da Saúde russa, Veronika Skvortsova, a repórteres.

Segundo a ministra, as tecnologias russas permitirão desenvolver rapidamente as vacinas necessárias. “É o primeiro passo para investir em aspectos imunobiológicos importantes para a região, que é um viveiro natural para doenças tropicais e febres.”

A primeira fábrica russa na Nicarágua para a produção de vacinas foi lançada em Manágua no sábado passado (22).

A expectativa é que a planta produza cerca de 30 milhões de doses de vacinas antigripe até o fim de 2016.

Um milhão de doses será suficiente para atender a demanda da Nicarágua, e o restante seguirá para outros países da América Central.

A decisão sobre a construção de um centro biomédico russo foi aprovada por uma comissão intergovernamental russo-nicaraguense, em 2013, que contou com o presidente da Rússia, Vladímir Pútin, e seu homólogo da Nicarágua, Daniel Ortega.

Próximo destino: Equador

Segundo Skvortsova, a pasta da Saúde planeja também expandir a cooperação na produção de vacinas com outros países da América Central e Latina. O próximo a receber uma fábrica russa deve ser o Equador.

“Nossos parceiros vêm oferecendo opções para produzir vacinas na América Central. O Equador foi o próximo país a fazer uma oferta e pode ser seguido por outros”, disse a ministra, acrescentando que, além da produção conjunta de vacinas, estaria prevista ainda a cooperação em pesquisa e desenvolvimento.

O projeto de produção de vacinas russas na Nicarágua já demonstra ser benéfico para ambas as partes, ressaltou Skvortsova. “O governo da Nicarágua investiu 37% neste projeto, o restante ficou por conta de recursos da Rússia”, disse.

A receita gerada com a venda das primeiras vacinas será utilizada para a segunda fase de produção e expansão das pesquisas nesta área.

Com a agência de notícias Tass

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