Telescópio que localiza asteroides perigosos entra em funcionamento

Programa terá ainda sistema automatizado para prever ameaças do espaço

Programa terá ainda sistema automatizado para prever ameaças do espaço

Shutterstock
Telescópio do Instituto de Física Solar-Terrestrial, na Sibéria, foi concebido para identificar ameaças de asteroides e cometas a 150 milhões de km do planeta Terra.

O novo telescópio AZT-33VM, que tem campo de visão de 2,8 graus, irá vasculhar o espaço na busca por asteroides que possam comprometer a segurança da Terra. Criado pela Lomo, em São Petersburgo, o instrumento é capaz de localizar pequenos objetos de 50 metros à distância de uma unidade astronômica (150 milhões de km).

“Isso significa que um corpo semelhante ao meteorito Tunguska pode ser encontrado a tal distância”, declarou ao jornal “Izvéstia” o presidente do grupo de especialistas do Conselho Espacial da Academia Russia de Ciências, Boris Chustov.

“O menor período de tempo que esses organismos levam para se aproximar da Terra a essa distância é de um mês, no pior dos cenários. Mas, geralmente, isso leva anos. Ou seja, agora tem-se a oportunidade de descobrir corpos potencialmente perigosos muito antes de eles se aproximarem do nosso planeta”, acrescentou o especialista.

No âmbito do Programa Espacial Federal da Rússia, definido para o período entre 2016 e 2025, planeja-se criar um sistema de alerta automatizado para situações de emergência no espaço próximo à Terra, com uso de novas tecnologias e recursos.

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