Segundo Rogózin, segmento orbital russo já é autossuficiente
TASSO vice-primeiro-ministro da Rússia, Dmítri Rogózin, instruiu a agência especial russa Roscosmos a estudar a possibilidade de desenvolver a Estação Espacial Internacional em parceria com os demais membros do Brics (Brasil, Índia, China e África do Sul).
“Por enquanto, concordamos de trabalhar com os norte-americanos na ISS até 2024, mas devemos ter em mente que, a partir de 2019, eles vão lançar tripulações espaciais por conta própria, usando seus próprios veículos”, declarou Rogózin.
O vice-premiê destacou que, futuramente, a ISS será cada vez mais comercializada e que o projeto da estação possui prazos próprios.
“A data de encerramento do projeto será decidida em negociações com os nossos parceiros dos EUA”, disse. “Mas a questão aqui é outra: ninguém duvida que a Rússia precise de uma estação operacional em órbita – seja um novo laboratório espacial nacional ou um projeto internacional.”
A ideia de Rogózin é que o atual segmento russo da ISS continue envolvido em futuros projetos, inclusive com os membros do Brics. “Nós não vamos descartá-lo de modo algum. [O funcionamento do segmento] é absolutamente viável até 2024.”
O segmento orbital russo já é autossuficiente. No futuro, porém, planeja-se a acoplagem de dois novos módulos – um chamado ‘Nauka’ (Ciência) e um módulo de energia.
“Em outras palavras, aumentaremos o segmento da Rússia na ISS com módulos complementares. Uma nova configuração da estação orbital surgirá com base nesse princípio”, explicou Rogózin. Segundo ele, também deverá ser decidido se a estação será habitada permanentemente ou usada por tripulações itinerantes.
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