Homem que reagiu a assalto no Rio não é vice-cônsul russo

Policiais fazem patrulham nos entornos da Vila Olímpica, na Barra

Policiais fazem patrulham nos entornos da Vila Olímpica, na Barra

DPA/Vostock-Photo
Jornais divulgaram que suposto diplomata havia matado criminoso que tentava roubar seu carro na zona oeste do Rio de Janeiro. Polícia investiga por que cidadão brasileiro se apresentou como funcionário do consulado russo.

O cidadão brasileiro que reagiu a uma tentativa de assalto na Avenida das Américas, uma das principais vias da Barra da Tijuca, na quinta-feira (4), não integra qualquer missão diplomática russa no exterior, informou o cônsul-geral da Rússia no Rio de Janeiro, Vladímir Tokmakov.

“Esse cidadão brasileiro não é funcionário de nenhuma missão diplomática nem tem nada a ver com as instituições russas no exterior”, disse Tokmakov à agência TASS.

Mais cedo, alguns veículos de comunicação informaram que um homem não identificado havia morrido na tarde de quinta depois de tentar assaltar o carro onde estava o suposto vice-cônsul russo. O oficial teria então entrado em luta corporal com o assaltante e disparado a arma do próprio criminoso durante a briga.

De acordo com o 31º Batalhão da Polícia Militar local, responsável pela área em que ocorreu o incidente, a Delegacia de Homicídio (DH) está apurando as circunstâncias do crime para entender por que o homem que reagiu ao assalto, reconhecido como Marcus Cezar Feres Braga, se apresentou como advogado e mostrou uma carteira que o identificava como vice-cônsul da Rússia em Minas Gerais.

A Rússia não emite carteiras de identificação de cônsul para ninguém, disse Tokmakov, negando a validade do documento apresentado.

Com material da agência de notícias Tass

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