Telegram levou a melhor no bloqueio do WhatsApp

Além de Telegram, o ICQ, também de propriedade russa, beneficiou-se da suspensão temporária.

Além de Telegram, o ICQ, também de propriedade russa, beneficiou-se da suspensão temporária.

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Aplicativo de troca de mensagens russo ganhou quase 6 milhões de usuários.

Com o bloqueio temporário do aplicativo de troca de mensagens WhatsApp no Brasil, na semana passada, programas alternativos ganharam, de uma só vez, uma quantidade sem precedentes de usuários.

O russo "Telegram", de um dos mais proeminentes empresários da internet no país, Pável Durov, também se beneficiou do ocorrido.

Fundador da rede social mais usada da Rússia, o "VKontakte", que também andou gozando de popularidade com os brasileiros recentemente, Durov viu sua audiência no "Telegram" subir em 5,7 milhões de novos usuários.

Os números foram divulgados pela própria companhia em sua página no Twitter.

"5,7 milhões de usuários se juntaram ao Telegram hoje", lia-se no microblog do aplicativo na última quinta-feira (17).

Devido ao fluxo inesperado causado pelos novos usuários, o aplicativo acabou até passando por alguns problemas técnicos.

Tendência temporária?

O WhatsApp conta com 100 milhões de usuários no Brasil, e é usado em 92,5% dos smartphones de sistema operacional Android no país, de acordo com a consultoria SimilarWeb.

Já o público ativo do Telegram é de 62 milhões de pessoas, de acordo com declaração de seu fundador ao TechCrunch.

Segundo Durov, 2 bilhões de mensagens são enviadas todos os dias por meio do aplicativo.

Entre outros programas que ganharam usuários durante a queda do WhatsApp, também esteve o russo ICQ.

O Mail.ru Group, proprietário do programa, anunciou que, em 12 horas, as atividades dobraram no aplicativo e que a quantidade de instalações quadruplicou.

Hoje, o público do ICQ é composto por 11 milhões de pessoas.

 

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