“Traviata” leva soprano russa aos palcos do Reino Unido

 Venera Gimadieva Foto: bolshoi.ru

Venera Gimadieva Foto: bolshoi.ru

A história do êxito da soprano Venera Gimadieva parece um enredo de filme de Hollywood. Num dia, ela substituiu uma cantora adoecida que se apresentaria numa estreia da ópera “Traviata”, de Giuseppe Verdi. No dia seguinte, “acordou famosa”. Com o sucesso, foi convidada para cantar na célebre sala de concertos de Covent Garden, em Londres.

A história do êxito da soprano Venera Gimadieva parece um enredo de filme de Hollywood. Num dia, ela substituiu uma cantora adoecida que se apresentaria numa estreia da ópera “Traviata”, de Giuseppe Verdi. No dia seguinte, “acordou famosa”.

Com o sucesso, foi convidada para cantar a “Traviata” no festival de ópera de Glyndebourne, no Reino Unido, e na célebre sala de concertos de Covent Garden, em Londres. As apresentações da cantora estão marcadas para 2014 e 2015.

A ópera de Verdi foi o primeiro grande papel no palco para Gimadieva. Finalista da escola de música de Kazan e do Conservatório de São Petersburgo, Venera trabalhou na Ópera de São Petersburgo e, há três anos, chegou ao Bolshoi, ao ter a chance de estudar no programa juvenil de ópera do teatro.

 

Logo, os apaixonados por música começaram a falar de uma jovem e talentosa solista, após a estreia da ópera “O Galo de Ouro”, em que Venera cantou a parte da Rainha de Shemakha. Na “Traviata”, porém, Gimadieva apresentou-se como cantora formada e atriz talentosa.

 

“Penso que cada ator deva buscar em si caraterísticas necessárias para o papel. Elas estão presentes em cada pessoa, mas é necessário desenvolvê-las. Desta vez, quando me preparava para a “Traviata”, li novamente o romance de Alexandre Dumas. É uma história comovente”, diz a cantora.

 

Emancipada e esplêndida no palco, mas modesta no dia a dia, Gimadieva diz que, habitualmente, o período mais difícil é o do começo dos ensaios:

 

“Para mim, sempre é difícil começar no período de ensaios. O diretor, a música e o regente são os únicos que me ajudam. Formam um conjunto único e ajudam a abrir-me.”

 

Hoje, Gimadieva realizados sonhos antigos. É solista do Bolshoi, dedica-se ao que mais gosta e tem um agente que organiza seus shows fora do país.

 

“Tenho vontade de trabalhar muito, sobretudo quando ouço alguma gravação minha de má qualidade em comparação com a de outro cantor. Neste momento tenho vontade de trabalhar sem parar”, completa.

 

Publicado originalmente no site Voz da Rússia 

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