Perfil: Iúri Gagárin

Gagárin esteve no Brasil em 1961, quando recebeu a condecoração "Realizações no Domínio do Aeronáutica". Nesse mesmo ano, foram reestabelecidas as relações diplomáticas entre o país e a União Soviética/Foto:RIA Novosti / Reprodução

Gagárin esteve no Brasil em 1961, quando recebeu a condecoração "Realizações no Domínio do Aeronáutica". Nesse mesmo ano, foram reestabelecidas as relações diplomáticas entre o país e a União Soviética/Foto:RIA Novosti / Reprodução

Nascido em em 9 de março de 1934 na aldeia Klushino, região de Smolensk, Iúri Gagárin veio de uma família de camponeses e seus pais eram membros de um kolkhoz.

Em 1957, ele completou seus estudos em uma escola militar de aviação. No fim de 1959, apresentou um pedido de inscrição em um grupo de candidatos a cosmonautas. A partir de 11 de março de 1960, iniciou os treinos.

O grupo de preparação do qual o russo fazia parte foi composto por 20 jovens pilotos.  Durante 12 meses, ele e seus colegas passaram por treinos intermináveis em barocâmeras e surdocâmeras, centrífugas e aparelhos de treino. Numerosas experiências e saltos em paraquedas eram seguidos por voos em caças e aviões de instrução.

Texto da mensagem da agência de informação TASS:

“Em 12 de abril de 1961, na União Soviética, foi posta em órbita terrestre a astronave-sputnik Vostok, primeira no mundo com um homem a bordo. O piloto-cosmonauta é o major Iúri Alekseevitch Gagárin, cidadão da União Soviética.”

Realizados com êxito os estudos traçados e cumprido o programa de voo, o Vostok realizou uma aterrissagem bem-sucedida em um local da União Soviética. O primeiro voo durou 108 minutos. No fim de abril de 1961, Iúri Gagárin começou a sua “missão da paz”, como às vezes o chamam, composto por uma viagem a países e continentes. Durante dois anos, ele visitou 30 países.

Em 27 de março de 1968, ele morreu nas vizinhanças da aldeia Novoselovo, na região de Vladimir, durante um treino de voo. Nesse dia, anualmente, as pessoas levam flores ao túmulo de Gagarin junto à muralha do Kremlin e ao monumento construído no local da sua morte.  

Com o objetivo de eternizar a memória do primeiro cosmonauta da história, a cidade de Gjatsk, da região de Smolensk, recebeu o nome de Gagárin. Seu nome também foi conferido a uma academia militar de aviação, enquanto a Federação Internacional da Aviação instituiu a medalha Gagárin.

O Centro Estatal de Pesquisa Científica, de Provas e de Preparação dos Cosmonautas, além de estabelecimentos escolares, ruas e praças em várias cidades ao redor do mundo, também levam o seu nome. Também foram erigidos monumentos a Gagárin em Moscou, Gagárin, Zvezdny Gorodok (“vila das estrelas”), Sofia, Londres (apósabril de 2011)e Montevidéu.  Para completar, o nome dele foi dado a uma cratera na Lua e a um pequeno planeta.

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