Festival de cultura latino-americana movimenta Vladivostok

Foto: servicio de prensa de la administración de Vladivostok

Foto: servicio de prensa de la administración de Vladivostok

Mais de duzentos músicos, coreógrafos e cozinheiros se reuniram na cidade para celebrar a cultura latino-americana durante a segunda edição do evento.

Entre os últimos dias 15 a 17, mais de duzentos músicos, coreógrafos e cozinheiros se reuniram em Vladivostok para celebrar a cultura latino-americana durante o festival Dias da América Latina, que começa a se tornar uma tradição da cidade em sua segunda edição. Paralelamente, realizou-se um fórum comercial, no qual homens de negócios de países da região se reuniram com seus homólogos russos para discutir o alargamento da cooperação comercial, principalmente na agricultura.

Na manhã da quinta-feira, ao som da lambada, ritmo conhecido no mundo inteiro, o grupo musical Kaoma deu início ao festival. Também participaram do festival a Orquestra Sinfônica Juvenil de Antioquia, dirigida por Camilo Giraldo Duque, a cantora Nicol Chaves e o grupo Puro Habano.

O Dias da América Latina ocorreu pela primeira vez em 2012, por iniciativa de Igor Puchkarióv, presidente da Câmara de Vladivostok. A ideia surgiu após a reunião de cúpula da APEC (Cooperação Econômica da Ásia e do Pacífico), na qual participaram embaixadores de vários países latino-americanos, como Equador, México, Colômbia, Nicarágua, Guatemala e Peru. Com o apoio dos diplomatas, a administração da cidade conseguiu dar corpo à ideia. Segundo pesquisas feitas em Vladivostok, o evento foi um dos cinco acontecimentos de 2012 mais recordados pelos habitantes da cidade.

Dança, artes plásticas, artesanato e culinária completaram a lista de atrações nos pavilhões da Aldeia Latino-Americana, que os organizadores levantaram especialmente para o festival.

A coreógrafa Maria José Solari Gonzalez, do Uruguai, e representantes das escolas de dança de Vladivostok Barrio Latino e Broadway ensinavam a quem quisesse passos de ritmos como salsa e tangará. A artista plástica Graça Estrela exibia a sua técnica de pintura de araras em pano e papel. Já os mexicanos vendiam sombreros e os cubanos, os famosos charutos. Poucos foram os que não provaram as fajitas do chefe argentino Sebastián Alberto Ojeda.

“Nossa filha correu logo para uma oficina de máscaras venezuelanas, enquanto eu e meu marido, depois um excelente mojito, fomos dançar salsa. No almoço,  experimentamos burritos e à noite, assistimos a um espetáculo”, conta Svetlana Senkó, moradora da cidade.

Na abertura do evento, Ígor Puchkariov, presidente da Câmara Municipal, ressaltou que o festival se converteu no cartão de visita da cidade. Mas Vladivostok quer mais: no ano que vem, vai organizar um corso carnavalesco, além de sessões de cinema ao ar livre.

“Penso que todos estamos de acordo quanto ao fato de a cultura ser o melhor meio para unir as almas”, disse o convidado de honra do festival, Jorge Luis Pérez Alvarado, decano do corpo diplomático dos países da América Latina e do Caribe na Rússia, numa saudação à cidade de Vladivostok.

Na sexta-feira (16), no hotel Versalhes, ocorreu um fórum comercial com o objetivo e alargar a cooperação entre as empresas do Extremo Oriente e os países de América Latina. Os temas mais debatidos foram os da comunicação aérea e marítima entre as regiões, além de agricultura, pesca e turismo. Vale lembrar que, no ano passado, a conferência ajudou no crescimento do fornecimento de frutas e flores do Equador à região do Extremo Oriente.

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