Russo preso na Turquia era procurado pela Interpol

Consulado russo em Istambul foi alvo de protesto em novembro passado por atuação do país no conflito sírio

Consulado russo em Istambul foi alvo de protesto em novembro passado por atuação do país no conflito sírio

AFP/East News
Condenado à revelia, Suleimanov fazia transporte de recrutas da Rússia para o EI. Chancelaria russa não divulgou os nomes dos outros dois detidos.

Um dos três cidadãos russos detidos na Turquia na quarta-feira (13), Aidar Suleimanov comandava a rede de transporte de recrutas da Rússia para o grupo terrorista Estado Islâmico (EI), informou a diplomacia russa.

Suleimanov teria ajudado os outros russos detidos a chegar a Istambul, onde participaram do atentado que deixou dez mortos na terça-feira (12).

De acordo com o porta-voz da pasta, Maria Zakharova, o governo russo já havia comprovado conexões de Suleimanov com um braço do EI na república russa do Tatarstão. Ele deixou o país em julho de 2013.

“Em 10 de agosto de 2015, foi indiciado à revelia pelas autoridades do Tatarstão por envolvimento com o EI e recrutar terroristas para esta organização. Depois disso, em 25 de novembro de 2015, Suleimanov foi colocado na lista de procurados internacionais da Interpol”, destacou.

“É o caso de extremistas acusados de atividades terroristas na Rússia que, infelizmente, sentem-se despreocupados no território de vários países estrangeiros, durante muitos anos”, acrescentou a porta-voz.

Segundo ela, a presença de Suleimanov entre os detidos poderia ser uma das razões pelas quais os russos presos após os ataques em Istambul se recusaram a cooperar com as autoridades russas.

“Temos os nomes [dos outros dois detidos]. Os turcos nos passaram. Creio  que seremos capazes de anunciá-los daqui a algum tempo. Eu não sei se eles estavam em alguma lista de procurados da polícia.”

Com material da agência Tass

 

Confira outros destaques da Gazeta Russa na nossa página no Facebook

Todos os direitos reservados por Rossiyskaya Gazeta.

Este site utiliza cookies. Clique aqui para saber mais.

Aceitar cookies